segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
“Ai de mim, se for amor, como atormenta. ”
No mundo de Platão, o amor é idealizado. Um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve... Fica ali, só olhando, vigiando, fantasiando. A musa escolhida não sofre de TPM nem de complexo de gordura. E também não tem a cobrança do retorno. Você não deve nada ao ser amado. Tudo é no SEU tempo, do SEU jeito, no SEU gosto.
Mas de que vale essa perfeição se o que sobra no final é a saudade de algo que você nunca teve? Como é possível amar tanto sem ter um abraço, um carinho, o rir junto, o dormir junto?
E aí eu sou apresentada ao nosso jornalista às vésperas de seus 90 anos.
“Quando o aguaceiro passou eu continuava com a sensação de que não estava sozinho na casa. Minha única explicação é que da mesma forma que os fatos reais são esquecidos, também alguns que nunca aconteceram podem estar na lembrança como se tivessem acontecido. Pois se evocava a emergência do aguaceiro não me via a mim mesmo sozinho na casa, mas sempre acompanhado por Delgadina. Eu a havia sentido tão perto durante a noite que sentia o rumor de seu respirar no quarto de dormir, e a pulsação de sua face em meu travesseiro. Só assim entendi que tivéssemos podido fazer tanto em tão pouco tempo. ”
...
“Desde então a tive na memória com tamanha nitidez que fazia dela o que queria. Mudava a cor de seus olhos conforme o meu estado de ânimo: cor de água ao despertar, cor de açúcar queimado quando ria, cor de lume quando a contrariava. E a vestia para a idade e a condição que convinham às minhas mudanças de humor: noviça apaixonada aos vinte anos, puta de salão aos quarenta, rainha da Babilônia aos setenta, santa aos cem. Cantávamos duetos de amor de Puccini, boleros de Agustín Lara, tangos de Carlos Gardel, e comprovávamos uma vez mais que aqueles que não cantam não podem nem imaginar o que é a felicidade de cantar. Hoje sei que não foi uma alucinação, e sim um milagre a mais do primeiro amor da minha vida aos noventa anos. ”
Não parece irônico que o primeiro amor assim tão tardio, se torne também o último?
“Havia achado, sempre, que morrer de amor não era outra coisa além de uma licença poética. Naquela tarde, de regresso para casa outra vez, sem o gato e sem ela, comprovei que não apenas era possível, mas que eu mesmo, velho e sem ninguém, estava morrendo de amor. E também percebi que era válida a verdade contrária: não trocaria por nada neste mundo as delícias do meu desassossego... Passei uma semana inteira sem tirar o macacão de mecânico nem de dia nem de noite, sem tomar banho, sem fazer a barba, sem escovar os dentes, porque o amor me mostrou tarde demais que a gente se arruma para alguém, se veste e se perfuma para alguém, e eu nunca tinha tido para quem”
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
memória de minhas putas tristes
fiquei pensando nisso. será realmente que nós estamos condenados a ser o que os outros acreditam que nós somos?!!!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Li no Memória de Minhas Putas Tristes
“Debaixo do sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos, e a contar minuto a minuto os minutos das noites que me faltavam para morrer.”
“Os adolescentes da minha geração, ávidos pela vida, esqueceram de corpo e alma as ilusões do porvir, até que a realidade ensinou a eles que o futuro não era do jeito que sonhavam e descobriram a nostalgia. “
“A quem me pergunta respondo sempre com a verdade: as putas não me deram tempo para casar. No entanto devo reconhecer que nunca tive essa explicação até o dia dos meus noventa anos”
“A idade não é a que a gente tem, mas a que a gente sente. ”
“Comecei a ler para ela O pequeno príncipe de Saint-Exupéry, um autor francês que o mundo inteiro admira mais que os franceses. ”
__ Não resisti à esse trecho
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Li no Pequeno Príncipe
“Quando o mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer”
Da entrega:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
Da sabedoria:
“As crianças devem ser muito tolerantes com as pessoas grandes”
Dos sentidos:
“Os olhos são cegos. É preciso ver com o coração”
Do porquê:
“Foi o tempo que dedicaste à sua rosa que a fez tão importante”
The Best:
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ficar feliz.”
Da lição:
“Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.”
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Em leitura
Esse é o livro escolhido da vez.
Gabriel Garcia Marques ganhou o Nobel de literatura por Cem Anos de Solidão. Colombiano, escritor, jornalista, ativista político e um tanto quanto polêmico, Gabriel mora atualmente em cuba e luta contra um câncer.
Se não me engano (não tive tempo de consultar o oráculo) esse foi seu último livro publicado. Que venha o Gabriel e suas fantasias e estórias.
Prazo para início da discussão: 10/12. Todos concordam?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Começa a próxima votação...
- Alienista,O - Machado de Assis
- Brumas de Avalon, As - Marion Zimmer Bradley
- Clube da Luta - Chuck Palahniuk
- Comer Rezar Amar - Elizabeth Gilbert
- Cortico, O - Aluisio Azevedo
- Crepúsculo - de Stephanie Meyer
- Dom Casmurro - Machado de Assis
- Ensaio sobre a Cegueira - Saramago
- Familias terrivelmente felizes - Marçal Aquino
- Insustentável leveza do ser, A - Milan Kundera
- Madame Bovary - Gustave Flaubert
- Medéia - Eurípedes
- Mémórias de minhas putas tristes – Gabriel Garcia Marquez
- Mentiras que os homens contam, As - Luiz Fernando Veríssimo
- Mulher Desiludida, A - Simone de Beauvoir
- Outro lado da Meia Noite, O - Sidney Sheldon
- On the Road - Jack Kerouac
- Orgulho e Preconceito - Jane Austin
- Perto do Coração Selvagem - Clarisse Lispector
- Retrato de Dorian Gray,O - Oscar Wilde
- Tapas e pontapés, A - Diogo Mainardi
- Vasta emoções e pensamentos imperfeitos - Rubem Fonseca
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Melhores Momentos - Parte III
uma coisa que eu comecei a pensar desta vez que li
Jó diz:
quando o principe tava visitando so planetas
Jó diz:
era sobre uma possivel associacao com os pecados capitais
Jó diz:
mas nao bateu
Cris - diz:
kakaka
Cris - diz:
viajou bem vc...
katy - visitem o clube do livro no http://linumlivro.blogspot.com diz:
foipra outro planeta
Jó diz:
hehehehe
Cris - diz:
estamos falando de uma crianca... luxuria da cadeia
Jó diz:
HAHAHAHHAHAHAHAHAH
Jó diz:
nao teve nem luxuria, nem gula
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Melhores Momentos - Parte II
ate porque nossa vida eh esse ciclo ne... eu trabalho para pagar as contas de algo que comprei para ter um determinado nivel de vida que so se mantem se eu trabalhar cada vez mais a ponto de nao aproveita-lo
...
Jó diz:
Cris, isso que você me falou me lembra uma propaganda anti-drogas q passa na cnn
Cris - diz:
Estou desperdicada... devia estar ganhando dinheiro com publicidade
Jó diz:
um cara andando na calçada, falando 'eu comecei a usar cocaina para pode trabalhar mais'
Jó diz:
e a camera vai subindo e mostrando que o cara ta rodando um quarteirao
Jó diz:
'e eu trabalho mais para poder ganhar mais dinheiro...'
Jó diz:
'para poder compra mais cocaina, pra pode trabalhar mais...'
Cris - diz:
viu.. Exupery ja sabia de tudo isso
katy - visitem o clube do livro no http://linumlivro.blogspot.com diz:
interessante isso
Jó diz:
E no final, o chavao era 'drogas sao um circulo vicioso'
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Melhores Momentos - Parte I
todo mundo leu o livro mesmo? RS
...
Jó diz:
eu ia ler, mas ai esqueci qual era o livro, ai vou inventar a historia toda
...
Jó diz:
eu tinha ate comecado a escrever um super texto, cheio de referencias a livros obscuros da literatura noir francesa
...
Beta diz:
pra mim, é um dos melhores que já li...o tempo passa e ele está sempre em alta
Cris - diz:
o que achou do livro Beta?
Beta diz:
acho que aquele livro é uma lição de vida...
Beta diz:
mostra a inocência de uma criança e a sabedoria do adulto...uma mistura mágica, onde o autor soube definir muito bem os diversos papéis que assumimos na nossa vida...
Cris - diz:
nao seria o contrario? A inocencia do adulto ao achar que sabe tudo e a sabedoria da crianca?
Cris - diz:
risos
Cris - diz:
eu por exemplo cheguei a conclusao que virei uma chata
Jó diz:
é... parece q antonie brinca com as nossas certezas
Beta diz:
por isso que digo, uma mistura mágica,... entre o adulto e a criança...
katy - visitem o clube do livro no http://linumlivro.blogspot.com diz:
verdade. a criança tem sabedoria e isso nem sempre é muito bom em uma criança
Jó diz:
coisas obvias como o que é um chapeu
Cris - diz:
minha vida esta cheia de contas, lamparinas, ordens e tequilas. As estrelas sumiram na poluicao de Sao Paulo,
Jó diz:
até levar para o lado mais extremo, que pessoas que contam e recontam o que tem
Jó diz:
e acho que ele fica brincando com esses os extremos boa parte do livro
Beta diz:
com certeza
Jó diz:
como a figura do principe, que ao mesmo tempo é magnifica, surgido do nada no meio do deserto, capaz de falar com raposas e serpentes
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Eu fiz observações nas páginas do livro, e sublinhei as frases mais substânciais para mim. Como foi a minha primeira vez ao encontro do Pequeno Príncipe, fiquei encantada, abriu-se em mim uma reflexão já no começo do livro, na dedicatória que o autor faz para Léon Werth.
*(O autor faz uma observação na profundidade infantil que todos temos, mas que esquecemos.)
Na página 10, no trecho "...aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática...
*Quantos de nós quando crianças, somos obrigados a deixar de lado os nossos sonhos, a começar acreditar que nada daquilo que imaginamos pode se tornar real. Quantos de nós somos desestimulados por nossa família, fazendo-nos acreditar que existem coisas que não podem sustentar de sonhos.
Na página 19 no trecho "...Êle fizera na época uma grande demonstração da sua descoberta num congresso internacional de astronomia. Mas ninguém lhe dava crédito, por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim.
Felizmente para a reputação do asteróide B612, um ditador turco obrigou o povo, sob pena de morte, a vestir-se à moda européia. O astrônomo repetiu sua demontração em 1920, numa elegante casaca. Então, dessa vez, todo o mundo se convenceu..."
*Sempre vivemos de aparências, o mundo de hoje cada vez mais está limitado a isso. Somos observados o tempo todo por todos, em qualquer lugar, e dentro disso, só se ganha crédito com o que está por fora, o que se tem dentro pouco importa.
Na página 20 no trecho 19 "...Será que êle coleciona borboletas? Mas perguntam: Qual sua idade? Quantos irmãos tem êle? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente então é que elas julgam conhecê-lo..."
*Também julgamos ser bom ou não "No vale o quanto pesa", se perdeu na nossa sociedade o verdadeiro significado das coisas, das pessoas.
Na página 29 trecho "...Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério! e isso faz inchar-se de orgulho. Mas êle não é um homem; é um cogumelo!..."
*As vezes precisamos repetir isso pra nós mesmos, não nos deixamos, ser o que realmente queremos ser, é mais importante o que acumulamos, do que damos sentindo pro que guardamos. Comprar, comprar, comprar. Trabalhar,trabalhar,trabalhar, para no fim ver que em nenhum momento tivemos o prazer de saborear aquilo que tanto juntamos.
Na página 36 trecho "...É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas..."
*Queremos começar lá de cima, queremos ser o "general" antes de passar por "recruta", esquecemos o sabor e o merecimento de subir degrau por degrau.
Na página 41 trecho "...É bem mais dificíl julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julguar-te bem, eis um verdadeiro sábio..."
*Você consegue se julgar?
Na página 42/43 trechos "...para os vaidosos, os outros homens são sempre admiradores..." "...Os vaidosos só ouvem os elogios..."
*Sem comentários
*poucas pessoas estão dispostas a receberem críticas, nem as construtivas as vezes dispomos a receber.
Na página 62 trecho "...-Onde estão os homens? repetiu enfim o prìncipezinho. A gente está um pouco só no deserto. -Entre os homens também, disse a serpente..."
*Incrivél, as vezes estamos numa casa cheia de gente, familiares, amigos, mas no fundo estamos sozinhos, aparecem momentos dificíeis e muitas das vezes contamos com essas pessoas, mas quando se dá por conta, estamos sozinhos.
Na página 62 trecho "...A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a rapôsa. Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
*Sem comentários
Na página 74 trechos "...só se vê bem o coração. O essencial é invisível para os olhos..." "...Tu te tornas eternamente responsavél por aquilo que cativas..."
*A amizade é sempre responsavél daquele que a mantém.
Na página 82 trecho "...Quando eu era pequeno, todo o esplendor do presente de natal estava também na luz da árvore, na música da missa de meia-noite, na doçura dos risos..."
*Quando nos tornamos pessoas grandes essas magias, vão se perdendo, a nossa imaginação vai dando lugar as nossas frustações, as perdas de pessoas queridas, de sonhos não realizados cultivam em não acreditar que a felicidade também está nas coisas simples.
Conclusão: Este livro é tão antigo, mas suas reflexões são tão atuais, que não se perdem nunca, por isso o grande sucesso. Os nossos sentimentos, o verdadeiro sentido da amizade, a essência do nosso ser, está completamente descrita nas suas páginas. Ele toca nas nossas feridas, e todos nós temos em algum momento em nossas vidas um pouco de cada um dos visitados pelo Pequeno Príncipe. Deveríamos ser obrigados a ler depois dos 30, esquecemos todas essas lições tão importantes.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
perdido no deserto
bem... não tenho como saber, então fico com as impressões do hoje, da mulher adulta que não sabe o quanto cativa as pessoas. ou talvez saiba, mas finja que não, porque tem medo das responsabilidades. uma mulher que adora flores, mas que é incapaz de arrancá-las para enfeitar vasos. uma mulher que não gosta de raposas e que também fica feliz só em saber que “alguéns” existem, mesmo que não possa vê-los.
o pequeno príncipe é um livro para adultos, porque só eles são capazes de enxergar, naquele menino, tudo o que já foram um dia e tudo o que perderam com o ganhar dos anos. mas aí, já é tarde, o príncipe já não existe mais, não somos mais capazes de entender o quanto a nossa rosa é importante, porque vemos nela só mais uma rosa, e cativar... verbo esquecido no deserto...
A História
Na segunda vez vi um garoto descobrindo como amar e cativar, enquanto eu mesma estava com o coração se revirando pela primeira vez.
Depois aprendi que é possível simplesmente fugir de tudo. Deixar seu planeta para trás e buscar uma nova vida.
Agora eu vi que não importa para onde você vá. Sua vida, suas experiências e seus valores te perseguem e te moldam. A Rosa e seus caprichos são o centro do universo desse principezinho que roda o mundo não para fugir e sim para entender o amor. Mal sabe ele que esse mesmo assunto já enlouqueceu grandes sábios. Mas os sábios são “pessoas grandes” ocupadas com seu próprio universo de contas e contos, obrigados e obrigações. As 24 horas se transformam em minutos e os minutos se vão, junto com os amores que não conseguimos realmente cativar. O eterno será efêmero até que voltemos à simplicidade dos primeiros tempos. Tic Tac... TIc Tac... Tic Tac...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Apresentação sem criatividade
falando nisso, vc já se apresentou?
Jó *unicef says: (12:28:21 PM)
:$
...
Jó *unicef says: (12:28:31 PM)
Voces escreveram coisas muito legais
Jó *unicef says: (12:28:52 PM)
Eu ia dizer "oi, meu nome é Jó"
Cris Bauer says: (12:28:59 PM)
isso
Jó *unicef says: (12:29:01 PM)
Ai voces fazem textões
Jó *unicef says: (12:29:19 PM)
Eu fico constrangido com minha incapacidade de escrever coisas sensacionais
Cris Bauer says: (12:29:43 PM)
Eu sou o Jó, entrei aqui, estou por aí e vou discutir com vocês! Vocês são obrigadas a me amar, pois até agora sou o Bendito é fruto entre as mulheres
Jó *unicef says: (12:31:50 PM)
HAHAHAHAHAHAHAHAH
Jó *unicef says: (12:31:59 PM)
Voce gosta da parte de obrigar as pessoas a amar ne
Cris Bauer says: (12:32:25 PM)
só uma referência ao Baby
Cris Bauer says: (12:32:29 PM)
brincadeirinha
Jó *unicef says: (12:32:34 PM)
Eu percebi
Jó *unicef says: (12:32:41 PM)
:)
Cris Bauer says: (12:32:44 PM)
Vamos mudar então. Eu sou o Jó
Cris Bauer says: (12:32:47 PM)
pronto
Jó *unicef says: (12:32:48 PM)
Ah nao
Cris Bauer says: (12:32:48 PM)
risos
Jó *unicef says: (12:32:58 PM)
Agora eu quero obrigar todo mundo
Jó *unicef says: (12:32:59 PM)
:D
Jó *unicef says: (12:33:00 PM)
(6)
Jó *unicef says: (12:33:49 PM)
Mas eu vou fazer
Jó *unicef says: (12:33:55 PM)
Tive até uma ideia
Cris Bauer says: (12:34:05 PM)
Eu sou o Jó, gosto do R.E.M, tenho medo de ruivas, não gosto de kombi, gosto de correr.
Jó *unicef says: (12:34:22 PM)
kombi ?
Jó *unicef says: (12:34:34 PM)
é verdade, ninguem gosta de kombi
Cris Bauer says: (12:34:43 PM)
vc gosta de kombi? Viu !!!
Jó *unicef says: (12:34:49 PM)
hahahahahah
Jó *unicef says: (12:34:54 PM)
Pior do que kombi
Jó *unicef says: (12:34:57 PM)
São kombeiros
Jó *unicef says: (12:35:10 PM)
Mas dafini gosta de kombis
Jó *unicef says: (12:35:13 PM)
Ela vivia em uma
Cris Bauer says: (12:35:29 PM)
Se fosse agora seria uma VAN e não uma Kombi
Jó *unicef says: (12:35:53 PM)
Se bem que eu adoraria andar numa kombi dessas
Cris Bauer says: (12:36:05 PM)
dessas como?
Jó *unicef says: (12:36:13 PM)
do scooby doo
Jó *unicef says: (12:36:15 PM)
anos 60
Cris Bauer says: (12:36:20 PM)
então muda a apresentação:
Cris Bauer says: (12:36:43 PM)
Eu sou o Jó, gosto do R.E.M, tenho medo de ruivas, quero andar na Kombi do Scooby, gosto de correr.
Jó *unicef says: (12:36:50 PM)
yes !
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Chegou minha vez!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Apenas mais uma...
Senhoras e senhores, tenho a honra de lhes apresentar a Cris – uma perfeita geminiana que quer tudo, aqui e agora, sem perder nenhuma experiência, saber de tudo um pouco e muito de várias coisas.
Sou adepta da simplicidade mas complexa por natureza. Mudo de opiniões, de gostos, de quereres, de peso, de sonhos, de prioridades. A prioridade no momento e mudar ! Mudar o objetivo, o caminho, o cabelo e a configuração do meu teclado que me impede de colocar acentos e usar cedilha.
Estou num daqueles momentos cruciais da vida onde não sei se caso, se compro uma bicicleta, se tomo um copo de leite ou subo num pé de alface. Não vou me casar, pois para tal e preciso um marido, ou alguém pretenso a ser um. A bicicleta ocupa muito espaço de um lugar onde não tenho espaço e dói o bumbum. Detesto leite e subir num pe de alface não parece uma boa idéia. Enquanto não resolvo, vou ler El Principito.
Gosto de coca-cola, de tulipas, de animais, de livros, de água, de frio, de latas, de fotos, de sapatos, decoração, de sorvete, do Banderas.
Eu sou a Cris e vocês tem que me amar!
Pá daqui, Pá de lá
Aquela que passa despercebida pela multidão.
Sem nenhum atrativo aparente. A não ser na época da escola onde a magreza e o jeito lento causado pela dislexia era motivo da alegria e risada pra outras crianças.
Cresceu muito sozinha, com alguns poucos amigos, mas nada muito intenso.
Foi criada pela avó com apoio do pai e longe da mãe. E embora quase não a veja, admira sua beleza e vigor, mas não gosta que a comparem com ela.
Como toda menina, se apaixonou muitas vezes, mas como o medo e a timidez sempre foram seus traços marcantes, nenhum dos seus amados ou amigos souberam disso.
Sentiu muitas dificuldades em se adaptar ao mundo no inicio da adolescência. Com a ausência da mãe teve problemas pra entender certas coisas e por mais que o pai fosse um anjo e a vó uma verdadeira fada madrinha, conversa com a mãe é diferente.
Começou a se sentir melhor num lugar chamado Caxambu. Lá ela se soltava e parecia outra pessoa. Foi lá que aprendeu a dirigir e tb onde cometeu o primeiro delito, onde deu o primeiro beijo, onde dançou e bebeu cerveja pela primeira vez. Pra ela, o paraíso é lá. E de vez em quando ela sente muita saudade daquela época.
Sempre se achou incapaz devido aos seus limites, mas como sempre foi obediente, ouviu os conselhos de seu pai e foi pra faculdade. Cursou administração com uma certa dificuldade, mas teve seu sucesso. Formou-se junto com a sua turma inicial e com boas notas. Ela sempre foi esforçada, aprendeu a ser assim desde criança. Acho que isso se deve as inúmeras consultas com psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos e pedagogos que teve ao longo da infância e juventude.
Totalmente paradoxal. Gosta do silêncio, mas não dispensa uma música alta, não fala sobre a sua vida a quase ninguém, mas escuta muito de todos, sempre se enrola pra saber onde é a direita ou a esquerda, mas dirige de salto alto e muito bem, não sabe cozinhar absolutamente nada mas administra um bar e restaurante, sente muita tristeza mas não sofre mais do que 10 min por nada, dança em cima da mesa em festas com os amigos mas tem vergonha de ficar de biquíni na frente deles, adora comer doces e massas mas não engorda nunca apesar de querer.
Como toda mulher (eu acho) sonha em casar e ser mãe, decorar o próprio apartamento, passear com o cachorro e os filhos na praia, viajar com o marido pras Bahamas e ter uma arvore de Natal imensa no meio da sala com muitos presentes em volta.
Ama o pai, que foi o seu melhor amigo e protetor durante todos esses anos, tem uma irmã bem mais nova a quem se rende só de ouvir a voz ou perceber um pequeno sorriso, é carinhosa com os amigos, gosta de abraço, de beijo, de mordidas no nariz e na orelha, tem mania de mexer na franja e franzir o nariz quando sorri. Acha que tem a boca grande demais, mas no fundo até acha que isso seja um charme.
Trabalha de madrugada, nunca dorme antes das 6 da manha e sempre acorda depois de meio dia(se deixar ela vai ate as 16 tranqüilamente). Adora fazer compras e gastar dinheiro com sapatos e maquiagem. Falar no telefone? Claro, ela tb adora e é seu esporte preferido. Por falar em esporte, já tentou surfar, mas segundo seu instrutor o tipo físico não é adequado porque o vento a carrega facilmente da prancha. Ama praia, sol, mas odeia calor. Adora fazer tranças nos cabelos e andar de calcinha e blusinha pela casa.
Flamenguista de coração, odeia calça jeans e só usa shorts e saias, Apaixonadas por vestidos longos e curtos e tudo isso com um salto alto bem grande. Passou dois meses em Nova Iorque e tem o sonho de se mudar pra lá um dia.
Tem muitos defeitos. Se cala quando precisa falar e fala quando precisa se calar. Mas ela está aprendendo a lidar com isso. Não sabe amar pouco. Quando ama, é sempre demais e intenso, gosta de viver o que está disposta a viver. Não sabe dar ‘não’ mas tb não sabe reagir quando ouve um. Morena, olhos castanhos, magra, cabelos pretos, lisos e compridos.
Alguém que vai sempre passar despercebida pela multidão.
Agora é a minha vez!
Possuo característica própria, uma gargalhada exagerada, um jeito um tanto quanto desastrado, um humor afinado, com leves doses de sarcasmos.
Sou abusada e abuso em tudo, inclusive no uso de superlativos exageradíssimos. Daqueles que a gente enche a boca para saborear todas as sílabas.
Sagitariana para o bem e para o mal.
Carioca. Apaixonada pelo Rio. Adotada por Niterói, cidade sorriso, como eu. Do tipo que ri com prazer e chora como se o mundo fosse acabar naquele momento.
Advogada. Mulher do André. Que além de marido é companheiro, cúmplice, amigo de todas as horas. Mãe da Olívia e do Lucas. Pessoínhas maravilhosas que Deus me deu a felicidade de encaminhá-los, porque já estão prontos e com certeza serão pessoas melhores do que eu.
Minha vida é uma caixinha de surpresas, não costumo planejar nada. Vivo 1 ano como se fossem 10, por isso, possuo muitas experiências precoces que trouxeram maturidade e desejo de não errar. Sim, porque eu erro. E muito! Mas existe dentro de mim uma vontade de a cada dia acertar mais e mais.
Fascinada por aventuras, viagens, leituras. Leituras com palavras simples, assim como conversas com palavras simples. Porque o que eu quero é ser entendida. Falar difícil não é sinônimo de falar bonito.
Tenho muita fé e certeza de que tudo nessa vida tem (e faz) algum sentido, não aceito a possibilidade de somente existir, sem que esse existir seja em proveito de algo ou alguém.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
muito prazer
Olá muito prazer...
O "Continente I e II, parte da obra perfeita "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo.
Desda aí, comecei a ler outros livros do Érico, intercalando com outros autores, como Luis Fernando Verissimo, Nélson Rodrigues, Ruy Castro, Flávio Tavares, Juremir Machado da Silva, Clarice Linspector, entre outros.
Gosto de música boa, sem rótulos. Atualmente exerço atividades do-lar, em busca dum lugar ao sol.
Mantenho um blog para desabafar, expor meus textos e poesias.
O Clube do Livro pra mim, é uma reunião deliciosa, de dialogar opiniões, dividir idéias, e fazer amigos.