quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A História

Na primeira vez que li, vi um garoto em uma viagem de aventura, enquanto a minha própria cabeça era importunada pela vontade de correr o mundo em aventuras loucas como uma serra e dois meninos, um principezinho e vários planetas, um rapaz e uma jangada.

Na segunda vez vi um garoto descobrindo como amar e cativar, enquanto eu mesma estava com o coração se revirando pela primeira vez.

Depois aprendi que é possível simplesmente fugir de tudo. Deixar seu planeta para trás e buscar uma nova vida.

Agora eu vi que não importa para onde você vá. Sua vida, suas experiências e seus valores te perseguem e te moldam. A Rosa e seus caprichos são o centro do universo desse principezinho que roda o mundo não para fugir e sim para entender o amor. Mal sabe ele que esse mesmo assunto já enlouqueceu grandes sábios. Mas os sábios são “pessoas grandes” ocupadas com seu próprio universo de contas e contos, obrigados e obrigações. As 24 horas se transformam em minutos e os minutos se vão, junto com os amores que não conseguimos realmente cativar. O eterno será efêmero até que voltemos à simplicidade dos primeiros tempos. Tic Tac... TIc Tac... Tic Tac...

Um comentário:

katy disse...

é incrível como essa história pode ter significados diferentes, tudo depende do momento do leitor. tenho certeza que daqui há uns anos, quando vc ler de novo a história do príncipe, encontrará um novo sentido, tão verdadeiro e significante como os que já fazem parte dessa história. bjs